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Santa Casa revisa protocolo de deterioração clínica e Time de Resposta Rápida
05/08/2015

Para a implantação de um novo processo de avaliação dos sinais vitais dos pacientes e reestruturação do Time de Resposta Rápida (TRR) e Deterioração Clínica, a Santa Casa de São José dos Campos está realizando uma semana de treinamento intensivo, que acontece de 3 a 7 de agosto, com todos os colaboradores.
 

A chamada Semana ‘D’ objetiva apresentar a nova ficha de anotação de enfermagem e capacitar o TRR, equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros e fisioterapeutas que garantem a assistência contínua e imediata para o atendimento de intercorrências clínicas graves e parada cardiorrespiratória em toda a instituição.
 
Por meio da implantação de uma escala de alerta precoce, chamada Mews (Modified Early Warning Score), que é baseada na avaliação dos sinais vitais do paciente, os profissionais de enfermagem podem identificar que o paciente está apresentando uma deterioração de seu quadro clínico e acionar o Time de Resposta Rápida.
 
Esse protocolo determinará o tipo de intervenção e a urgência da mesma para cada paciente por meio de um escore. O primeiro código gerado é o amarelo, que solicita intervenção médica em no máximo 30 minutos. Já o chamado código azul define que o paciente corre risco de morte, que a intervenção deve acontecer em no máximo 5 minutos e que antes da chegada da equipe médica, o suporte básico de vida já deve ser iniciado. 
 
Para Karen Rúbia Batista de Toledo, enfermeira da educação continuada do hospital, esses protocolos se referem à priorização da vida, ou seja, que a equipe esteja treinada para atender o paciente na hora certa e evidenciar a piora clínica do mesmo. “Nós sabemos que pacientes que têm uma parada cardiorrespiratória, por exemplo, dão algum sinal horas antes. Precisamos cada vez mais trabalhar essa evidenciação clínica e o suporte básico e avançado de vida”, afirmou.
 
Estudos afirmam que antes de um paciente ter uma parada cardiorrespiratória ou deteriorar seu quadro clínico, ele dá sinais de 6 a 8 horas antes do evento e a demora da identificação desses sinais implica no atraso de intervenção e, assim, o aumento do risco de morte.
 
*Informações Santa Casa de São José dos Campos