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BNDES LEVANTOU R$ 73 MILHÕES PARA EQUIPAR HOSPITAIS FILANTRÓPICOS
26/08/2020

O banco de fomento arrecadou o montante na campanha “Salvando Vidas”, contra a pandemia de covid-19, e tem equipado especialmente Santas Casas O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou, nesta sexta-feira (21), que arrecadou R$ 73 milhões na campanha “Salvando Vidas”, contra a pandemia de covid-19. O montante tem servido para equipar hospitais filantrópicos de todo o país, especialmente Santas Casas.

As doações de empresas e pessoas físicas somaram R$ 36,5 milhões, valor que foi dobrado com recursos do próprio BNDES. A cada R$ 1 de doação oferecido por pessoas físicas ou empresas, o BNDES colocou outro R$ 1, ação conhecida como “matchfunding”.

Apesar da divulgação do resultado, o BNDES informou que o sistema de arrecadação permanecerá aberto até outubro, mas só para doações de R$ 100 mil ou mais. Até o momento foram 1.700 doadores, que reuniu pessoas físicas e 32 empresas, das quais veio a maior parte do dinheiro.

Eletrobras
O anúncio foi feito em videoconferência com participação do presidente do BNDES, Gustavo Montezano, e o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior. De acordo com Ferreira Junior, ao todo, as cinco empresas do grupo Eletrobras foram responsáveis pela doação de R$ 24 milhões, a maior contribuição da campanha.

Em sua fala inicial, Montezano destacou que foi a primeira vez que o BNDES atuou como organizador de campanhas de doação e que pretende repetir o modelo daqui para frente.
“O BNDES atuou como articulador, de forma inédita. Queremos ser um facilitador para quem quer fazer o bem no Brasil. É uma nova forma de atuar para nós e começamos com o pé direito. Foi, talvez, o maior matchfunding da história. Esse gesto é o mínimo que a elite empresarial brasileira pode fazer para ajudar vocês [Santas Casas]”.

O BNDES informou também que, do valor arrecadado, R$ 30 milhões já foram consumidos em compras de equipamentos entregues a 268 hospitais de 218 cidades. As doações foram realizadas pela plataforma Benfeitoria e aquelas acima de R$ 100 mil foram administradas pelo agente financeiro filantrópico Sitawi. As compras de equipamentos foram centralizadas pela Bionexo e o processo foi auditado pela Ernst & Young.


Valor Econômico