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Casos de microcefalia se espalham e aumentam 70% em uma semana

Surto da doença está assustando mães e famílias de todo o Brasil. Já há casos suspeitos no Centro-Oeste e também no Sudeste.

 

 

O surto de microcefalia está assustando mães e famílias de todo o Brasil, em uma semana, os casos suspeitos aumentaram quase 70%. O problema era mais grave no Nordeste, mas agora já se tem registro de bebês com microcefelia no Centro-Oeste e no Sudeste.

 
Exames confirmaram a presença do vírus Zika no corpo de um bebê que morreu no Ceará. Ele também tinha microcefalia.
 
O governo ainda investiga outras seis mortes, cinco no Rio Grande do Norte e uma no Piauí.
 
Até agora, são 1248 casos suspeitos de microcefalia, 509 a mais do que na semana passada. Pernambuco continua sendo o estado com maior número: 646. A Paraíba tem 248. Rio de Janeiro, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, que não tinham nenhum registro até semana passada, agora têm casos suspeitos. 
 
Segundo o Ministério da Saúde, as grávidas estão liberadas para usar os repelentes disponíveis no mercado brasileiro porque as substâncias químicas não fazem mal às mães e aos bebês.
 
O governo alerta que o cuidado deve ser redobrado nos primeiros meses da gestação.
 
“Todos os indícios são de que as más formações congênitas são produzidas durante o período que se forma de maneira mais relevante o sistema nervoso central do bebê, ou seja, no primeiro trimestre da gestação”, explica Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis.
 
O único jeito de evitar microcefalia causada pelo vírus Zika é o controle do mosquito transmissor, que é o mesmo da dengue e da chikungunya. O apelo é que a população cuide do quintal de casa para evitar água parada e lixo.   
 
“O único meio eficiente e eficaz de se controlar a dengue, de se combater o mosquito e o vetor é não deixá-lo nascer. Se o mosquito pode matar, ele não pode nascer”, ressalta Antônio Nardi, secretário de Vigilância em Saúde.
 
O diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch, garantiu que não vai faltar dinheiro para as ações e o combate.