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Prefeitura de Cruzeiro quita salários em atraso de médicos da Santa Casa

Governo municipal admite atraso no repasse para os pagamentos

A Prefeitura de Cruzeiro informou que o pagamento dos médicos que atuam na Santa Casa de Misericórdia da cidade foi regularizado na última quinta-feira (10). Em nota, o governo municipal admitiu que houve atraso no repasse do provento, referente ao período de 11 a 30 de novembro de 2015.

 
No mesmo mês, a prefeitura anunciou que solicitou ao governo estadual um empréstimo de R$ 22 milhões para quitar dívidas do hospital. No entanto, a prefeitura garante que o problema no pagamento dos médicos não aconteceu por falta de recursos da administração municipal.
 
"O atraso se deu em razão de um contratempo que a administração cruzeirense encontrou, nos últimos dias, com o banco que administra a conta do equipamento de saúde", informa em nota.
 
Segundo o Executivo, quatro dias após ser nomeada pela prefeita Ana Karin (PRB) para assumir a intervenção da Santa Casa, a advogada Tatiane Regina Munhoz Fonseca pediu desligamento da função devido a problemas pessoais. Tatiane havia sido nomeada em 26 de novembro.
 
Em seu lugar, entrou, em caráter temporário, a secretária de Desenvolvimento Social, Cláudia de Barros Penteado da Silva. "Apesar da rápida substituição, a regularização quanto à assinatura do responsável pela conta no banco e senha de acesso correspondente levou alguns dias até ser finalizada e, enfim, estar disponível para transação financeira", diz outro trecho da nota.
 
"A Prefeitura de Cruzeiro ressalta, inclusive, que esteve em contato com a instituição financeira de forma constante, durante encontros presenciais e por telefone, não medindo esforços para que a situação fosse normalizada", conclui a nota.
 
Pedido de empréstimo 
Em novembro deste ano, a prefeitura anunciou que solicitou ao governo estadual empréstimo que pode chegar a R$ 22 milhões para quitar dívidas da Santa Casa da cidade. O valor representa a atual dívida do hospital, referente a salários, fornecedores, entre outras pendências.
 
Com a falta de verba, o hospital tem enfrentado uma crise desde o ano passado, o que ocasionou, inclusive, a paralisação dos serviços, intervenção e, até mesmo, a suspensão dos atendimentos.