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FARMACÊUTICO HOSPITALAR E A SEGURANÇA DO PACIENTE

O papel deste profissional é fundamental para Garantir os cinco certos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, via certa e horário certo

Quem nunca ouviu aquela famosa frase: “A diferença entre o remédio e o veneno está na dose”. Ela foi escrita pelo alemão Paracelso, conhecido como o pai da química moderna, por volta de 1538. De uns tempos pra cá, ela ganhou algumas adaptações, no entanto, continua sendo perspicaz. Neste dia 20 de janeiro, Dia do Farmacêutico, vale lembrar que este é um dos princípios que norteiam a atuação dos farmacêuticos hospitalares, que auxiliam a equipe multiprofissional do hospital, orientam com relação ao uso do medicamento, analisam protocolos, avaliam exames e, quando necessário, propõem alterações, sendo no horário, posologia, via de administração, dosagem e terapia medicamentosa.

De acordo com a farmacêutica coordenadora do departamento de Farmácia da Santa Casa de Piracicaba, Juliana Costa, a atuação deste profissional vai além da gestão de medicamentos. “Além dos medicamentos que integram o arsenal terapêutico da Instituição, somos responsáveis pela compra e fornecimento de materiais como órteses, próteses e materiais especiais, como também na distribuição de materiais médico-hospitalares (equipo, seringa, agulhas)”, explica. Todas essas ações são importantes e integram as metas internacionais sobre a segurança do paciente, que é prioridade para cada departamento e para cada área de atuação dentro do Hospital.

Disseminar informações, qualificar a equipe e difundir a cultura do conhecimento garantem uma melhor segurança na assistência ao paciente. “Quando sua equipe está bem orientada, impacta diretamente na recuperação do paciente. Aqui na Santa Casa, todos podem contam com o trabalho do farmacêutico: que prescreve o medicamento (médicos), quem os administra (equipe de enfermagem) e também quem os recebe (o paciente)”, enfatiza Juliana.

A atuação do farmacêutico hospitalar tornou-se mais especializada. “Hoje, além de ser responsável pelo sistema de uso de medicamentos, também deve estar preparado para atuar em cargos de supervisão, gestão de pessoas, farmacoeconomia, desenvolvimento de sistemas e cuidados centrados no paciente”, explica a coordenadora. É de responsabilidade da farmácia hospitalar tudo a que se refere ao medicamento, desde a seleção até a dispensação. O farmacêutico tem, portanto, uma importante função clínica, administrativa e de consulta.

Para dar conta de todas essas atribuições mantendo a segurança e a qualidade do atendimento, o departamento de Farmácia da Santa Casa de Piracicaba mantém 123 funcionários, sendo oito farmacêuticos; 11 técnicos de farmácia; 77 auxiliares de farmácia; 15 ajudantes, uma secretária, quatro mensageiros, sete menores aprendizes, que atuam junto a CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico). 

A distribuição segura da medicação aos pacientes ainda é a função central da Farmácia Hospitalar. Garantir os cinco certos (paciente certo, medicamento certo, dose certa, via certa e horário certo) é padrão mínimo para a farmácia hospitalar e contribuição importante no desfecho positivo do tratamento do paciente.

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Equipe de farmacêuticas, responsável pelo departamento de Farmácia da Santa Casa de Piracicaba.