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UNIVERSITÁRIAS LEVAM MÚSICA PARA SANTA CASA

Música que enche os corações. Que emociona. Que traz à tona nossas lembranças. O chamado “Som da alma”! Este é o nome de um grupo de universitárias que estiveram na Santa Casa de Votuporanga nesta segunda-feira (11/11). Com um violão e vozes afinadas, elas apresentaram muito mais do que notas musicais, ritmo: o poder da empatia e a força do amor!

As alunas de Biomedicina da Unifev, Pietra Brajato, Milena Laranjeira, Lorena Brevi, acompanhadas Thaís Prone e Luana Silva, de Enfermagem, acreditam no benefício da musicoterapia.  Elas elaboraram um projeto de extensão sobre o tema, com a supervisão do professor Roberto Malta. “Pensamos em algo para melhorar as condições patológicas dos pacientes e como gostamos de música, pensamos na musicoterapia que toca na alma e no coração. Trouxemos chocalho para interagir com os assistidos, levando ritmo”, afirmou Pietra.

De Américo de Campos, Gilmar Botão é deficiente visual. Ao ouvir “Som da alma”, suas memórias vieram à tona. “Faço diálise há seis anos e estas canções me fazem recordar meus passado e presente. Independentes de serem católicas, evangélicas, são músicas que falam de Deus e nos enchem de esperança”, disse.

Gilmar pedia BIS, sem deixar seu chocalho na mão. “Quero agradecer vocês em nome de todos. Espero que este projeto continue, levando essa mensagem de amor e paz. Que Deus abençoe”, complementou.

Maria Apparecida de Grandi Davanzo também é paciente da Hemodiálise. A moradora de Votuporanga estava encantada com o grupo. “É uma alegria, sem fim. Pedi mais uma música, porque é muito acolhedor”, disse.

O presidente do Grupo de Trabalho de Humanização (GTH), Adriano Marques, ressaltou a ação. “A música se insere como melhoria de qualidade de vida para o paciente internado, estendendo a todos que rodeiam. O assistido se torna protagonista, potenciando seu tratamento. Incentivamos estas ferramentas terapêuticas, possibilitando a integração de pensamentos, emoções e sentidos em relação aos processos de adoecimento, internação e até nos momentos finais da vida”, enfatizou.

O provedor da Santa Casa, Luiz Fernando Góes Liévana, enalteceu o projeto. “A música, no ambiente hospitalar, ameniza a rotina, torna o local mais acolhedor e, ao mesmo tempo, proporciona contato com a cultura, por meio da realização de concertos de música erudita. Nós, que prezamos tanto pela humanização, agradecemos a dedicação e amor por nossos pacientes”, finalizou.

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